Entre as
atividades do Projeto Folclore, a turma do 3º ano da Professora Elma e a turma
do Mais Educação com a Monitora Aline, realizaram um Passeio por Santo Antônio
do Potengi, foram visitar o Mercado de Artesanato e a Praça do Galo.
O Mercado Municipal do Artesanato localizado em Santo Antônio
do Potengi, é um espaço que abriga obras autênticas do artesanato considerado o
mais diversificado do Rio Grande do Norte, tendo grande concentração de
tipologias artesanais de produções primarias como a cerâmica, cipó, palha da
carnaúba, sendo estes os grandes responsáveis pelo diferencial do artesanato do
município. As peças são produzidas por dezenas de pessoas, são famílias
tradicionais, cujas habilidades passam de pais para filhos.
O Mercado Municipal do Artesanato foi
construído em março de 1990, com o objetivo de apoiar a comercialização dos
produtos artesanais do município. Em 2014, após uma reforma geral realizada
pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural Dona Militana, foi
denominado Mercado do Artesanato
Dona Neném Felipe, fazendo uma homenagem a mulher que conseguiu a manter
a tradição da produção do Galo Branco, símbolo do folclore potiguar.
Mercado de artesanato
A Praça e o monumento do Galo Branco foram inaugurados no dia 04 de junho de 2016, como uma homenagem ao folclore potiguar e aos artesãos de São Gonçalo, na figura dos criadores do Galo Branco Antônio Soares e Dona Neném Felipe. O monumento do Galo Branco tem 12 metros de altura, foi executada pelo artista plástico Índio.
A peça artesanal do Galo Branco foi criada pelo ceramista Antônio Soares, nascido em Santo Antônio do Potengi. Inicialmente possuía a função utilitária para esfriar água potável, uma espécie de “bilha” ou “quartinha”, mas foi da artesã Maria das Neves Felipe (D. Neném) a contribuição de tornar o Galo Branco uma peça decorativa e em cores, no formato atual, dando continuidade ao trabalho do seu mestre. A escolha do Galo Branco como Símbolo do Folclore do Rio Grande do Norte ocorreu no ano de 1996, pela Comissão Norte-rio-grandense do Folclore, legitimando uma alusão do então Prefeito de Natal Djalma Maranhão que justificou, nos anos 60, como uma representação festiva e lúdica. Outra demonstração de reconhecimento aconteceu em 1975 quando o Galo Branco foi tema do cartaz do III Festival do Folclore Brasileiro por sugestão de Câmara Cascudo, Deífilo Gurgel e outros folcloristas.
Praça do Galo Branco
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