ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR
BEVENUTO FILHO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Santo Antônio do Petengi/RN
2017
SUMÁRIO
I – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA.
APRESENTAÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Nome
1.2 Endereço Completo
1.3 Autorização de Funcionamento
1.4 Níveis e modalidades de ensino ofertado
1.5 Dependência Administrativa
1.6 Períodos de funcionamento
2
CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 Aspectos Socioeconômicos, Culturais e Geográficos
2.2 Condições Físicas e Materiais
2.3 Contexto Cultural
2.4 Condições Geográficas do Entorno da Escola
2.5 Caracterização dos elementos Humanos
2.6 História da Instituição Escolar
2.7 Apreciação do Regimento Escolar
3
DIAGNÓSTICO
INSTITUCIONAL ESCOLAR
3.1 Situação Atual
3.2 Definição de prioridades
3.3 Estratégias de ação/escolhas de soluções
II – CONCEPÇÃO POLÍTICA PEDAGÓGICA DA
ESCOLA
APRESENTAÇÃO
1 CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E
VALORES ÉTICOS, MORAIS, CULTURAIS E SOCIAIS
1.1 Concepções
1.2 Princípios
1.3 Valores
2 VISÃO
DE FUTURO
3 MISSÃO
4 OBJETIVOS
DA ESCOLA
4.1 Objetivos
Gerais
4.2 Objetivos
Específicos
5 ESTRUTURA
DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
5.1 Aspectos
Organizacionais
5.2 Aspectos
Administrativo
5.3 Aspectos
Financeiros
6 PROPOSTA
CURRICULAR
6.1 Fundamentos
do processo de ensino aprendizagem
6.2 O papel do professor e do aluno e a
inter-relação
7 PROPOSTA
DE FORMAÇÃO CONTINUADA
7.1 Da
Diretora
7.2 Dos
Professores
7.3 Dos
Funcionários
8 PROPOSTA
DE TRABALHO DE MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO-APRENDIZAGEM
8.1 De
reuniões de planejamento
8.2 De
apoio pedagógico ao aluno e ao professor
8.3 De
produção de materiais didáticos
8.4 De lazer
e formação socioeducativa
9 PROPOSTA
DE TRABALHO DE AÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
9.1 Com os
pais de alunos
9.2 Com a
comunidade
9.3 Com
outras escolas ou com instituições parceiras
REFERÊNCIAS
I – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
APRESENTAÇÃO
Cada escola tem suas especificidades, peculiaridades e
características próprias dentro de comunidades diversificadas. Por essa razão,
o que é feito para uma escola pode não se adequar a outra escola.
Como podemos ensinar, formar sem conhecer o contorno
geográfico e social dos educandos? Este
conhecimento é necessário porque é óbvia e inegável a importância que tem sobre nós o contorno ecológico, social e econômico em
que vivemos (Paulo Freire 1996).
Sendo assim, para a elaboração do Projeto Político
Pedagógico de uma escola o primeiro passo deve
ser dado no sentido de se
conhecer a realidade da situação atual
da escola e suas relações com o contexto social, econômico e cultural,
onde esta inserida; este ato de reflexão-ação, essa análise situacional da
realidade escolar de
seus sucessos, insucessos,
erros e acertos situado-a no tempo e espaço real, para
isso, é imprescindível fazer um diagnóstico da instituição escolar que é a
finalidade do nosso trabalho. Conforme Veiga e Resende (2001, p 10):
A análise do contexto externo
consiste no estudo do meio no qual a escola está inserida e das suas
interações. Para fazer a análise do contexto externo, é necessário identificar
os principais participantes que interagem com a escola e analisar as
influências das dimensões geográficas, políticas e culturais.
No decorrer do processo de elaboração do diagnóstico
escolar consideramos dois momentos
interligados e permeados pela avaliação: o primeiro momento é o da coleta de
dados para a obtenção de informações precisas sobre a instituição escolar; o
segundo momento é o da organização e
análise dos dados obtidos criando assim, estratégias de ação para escolha de
soluções.
Esse dois momentos foram trabalhados coletivamente, já que teve a participação de toda comunidade
escolar, pois acreditamos que para realizar um real diagnóstico é imprescindível
realizá-lo, de forma coletiva, com a participação efetiva de todos os segmentos
sociais e profissionais que constituem a
comunidade escolar.
As experiências e
interações vivenciadas e as dificuldades encontradas durante a elaboração da
primeira parte - o diagnóstico - tornaram-nos mais seguros na construção do Projeto
Político Pedagógico, pois nos oportunizaram momentos de reflexão, atualização e
integração com toda comunidade escolar: pais, alunos, professores e servidores
técnico-administrativos.
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Nome:
Escola Estadual Professor Bevenuto
Filho
1.2 Endereço Completo
Rua: Rua William Câmara de Brito Nº
145
1.3 Autorização de Funcionamento
Portaria de Autorização Nº– SEEC – RN
1.4 Níveis e modalidades de Ensino Ofertado
Ensino Fundamental (1ª a 5ª série)
1.5 Dependência Administrativa
Estadual
1.6 Períodos de funcionamento
Manhã: 7:00 às
11:30
Tarde: 13:00 às
17:30
2
CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
DA ESCOLA
2.1 Aspectos Sócio-Econônicos, Culturais
e Geográficos.
A Escola
Estadual Professor Bevenuto Filho encontra-se situado na Zona urbana do
distrito de Santo Antônio do Potengi no município de São Gonçalo do Amarante,
onde deflagrou um processo de urbanização acelerado com a construção dos
conjuntos habitacionais nos últimos anos, e a população vem crescendo. Porém o
crescimento de equipamentos de oferta de serviços público ( Saúde, Educação)
não crescerem na mesma proporção, o que vem gerando problemas sociais, como
falta de vagas para Educação Infantil e Fundamental nas escolas. Quanto aos
aspectos da escola, a mesma oferece Ensino Fundamental do 1º ao 5ª ano para 200 alunos, e atende alunos oriundos
das camadas carentes e em vulnerabilidade social da comunidade rural e urbana
de Santo Antônio do Potengi.
2.2 Condições Físicas e Materiais
A Escola
funciona em um prédio antigo desde 1961, passou por algumas reformas de
ampliação e encontra-se em estado de conservação razoável, tendo uma área construída
dividida nos seguintes cômodos 04 salas de aula, 01 pátio coberto, 01 cozinha,
01 sala administrativa, 02 banheiros, 01 sala de apoio pedagógico.
Porém há ausência na sua estrutura
física de adaptações para pessoas com deficiência.
Atualmente o espaço físico da escola, consta com
os materiais que iremos descrever no
quadro abaixo:
Espaço Físico
|
Condições Físicas
|
O Que Funciona
|
Materiais
|
4 Salas de aula
|
São iluminadas, arejadas, muito bem ornamentada e suas paredes são limpas e o piso também.
|
Salas de aulas
|
lousas, estantes, mesinhas e cadeiras, birôs,
porta-materiais.
|
1 sala administrativa
|
A sala é pequena
|
Sala usada como secretaria e direção
|
3 birôs, 1 armário,
2 computadores,
1 impressora,
1 Fichário,
2 quadros de avisos
|
1 cozinha
|
Sala é limpa e iluminada.
|
A cozinha, onde o é feito o lanche dos alunos
|
Pia, geladeira, freezer, Armários,
Aparelhos e utensílios domésticos
|
1 sala de apoio pedagógico e almoxarifado
|
A sala organizada e
limpa
|
Sala de apoio pedagógico e dos professores e onde é guardado todo o
material de uso da escola.
|
Armários onde é guardado o acervo didático e o
arquivo passivo.
Mesas de reunião
lousa, cadeiras, fichário.
|
2 Banheiros
|
São pequenos e limpos
|
1 banheiro masculino e outro feminino
|
Sanitário comum
|
1 Pátio coberto
|
Uma parte é coberta
|
A área de lazer.
|
Tomada elétrica
|
1 corredor
|
Pequeno e limpo
|
Corredor da leitura
|
01 estante com livros paradidáticos e didáticos
01 bebedouro
1 Quadro de datas comemorativas
|
1 varanda
|
Pequena e limpa
|
Recepção dos alunos
|
1 Quadro de aviso
|
2.3 Contexto Cultural
Santo
Antônio do Potengi é rico culturalmente, seu artesanato é considerado o mais diversificado
do Rio Grande do Norte, tendo grande concentração de tipologias artesanais de
produções primárias como a argila, cipó, palha da carnaúba, sendo estes os
grandes responsáveis pelo diferencial do artesanato do município. As peças são
produzidas por dezenas de pessoas, são famílias tradicionais, cujas habilidades
passam de pais para filhos.
A
Escola busca junto a comunidade escolar incentivar e resgatar a importância do
contexto cultural aliado à educação, através de eventos nas datas comemorativas festejadas durante o
ano tais como: comemorações cívicas ( 21 de abril, 07 de setembro...);
religiosa ( Páscoa, Festa Junina...) Familiar (dia das mães, dias dos pais...)
escolar ( dia do estudante, dia do professor); e Culturais (Folclore..),
ficando a cabo de toda equipe pedagógica da escola, devendo convidar toda a
comunidade escolar a estar presente e participar dos eventos.
2.4 Condições Geográficas do Entorno da
Escola
A Escola encontra-se na
área urbana de Santo Antônio do Potengi, nas proximidades da RN 160 e do Rio
Potengi, localizada em uma rua asfaltada onde se encontra estabelecimentos
comerciais, como mercado, lojas de roupas e variedades, igreja, praça, e ateliê
de artesanato.
2.5 Caracterização dos elementos Humanos
A Escola funciona com um quadro de
funcionários insuficiente para atender a demanda de alunos matriculados, pois
não temos Porteiro e vigilante, contamos com um total de 20 funcionários
distribuídos em diversas funções e cargos que ocupam em relação a sua formação como
podemos verificar no quadro abaixo.
Quantidade |
Função |
Formação |
01
|
Diretor
|
Pedagogia
|
01
|
Vice-Diretor
|
Pedagogia
|
01
|
Coordenador
|
Pedagogia
|
01
|
Apoio Pedagógico
|
Pedagogia
|
08
|
Professores
|
Pedagogia
|
03
|
Secretarias
|
Pedagogia
|
03
|
ASG
|
2º Grau Completo
|
03
|
Cozinheiro
|
2º Grau Completo
|
2.6 História da Instituição Escolar
A Escola Estadual
Professor Bevenuto Filho foi fundado em 02 de janeiro de 1961 no distrito de Santo Antônio do Potengi no município de
São Gonçalo do Amarante, através de uma parceria entre o estado e município. A Escola recebeu este nome em homenagem ao um
professor do município.
Inicialmente a escola
tinha apenas duas salas de aulas, no ano de
2000 foi ampliada ganhando mais três salas e um pátio coberto. Os diretores eram nomeados pela Estado, atualmente são eleitos de forma democrática
pela comunidade escolar, e toda equipe pedagógica participa da gestão.
A Escola Estadual
Professor Bevenuto Filho é bem conceituada na comunidade, o que se comprova com a grande procura por
matricula, que é superior a capacidade
de atendimento da escola.
2.7 Apreciação do Regimento Escolar
O Regimento Escolar da Escola Estadual Professor Bevenuto
Filho estabelece normas básicas para organização e funcionamento da escola em seus aspectos pedagógicos, de gestão e
administração.
O Regimento Escolar é um documento essencial na escola pois
ele define os ordenamentos básicos da estrutura e do funcionamento da escola e
expressa a efetiva autonomia administrativa e pedagógica da escola, nele contem
os princípios educacionais que orientam as atividades de cada nível de ensino
oferecido, bem como o registro do compromisso formal dos diferentes segmentos
da escola para com a comunidade na qual está inserida e as relações entre eles.
3 DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL DA ESCOLA
3.1 Situação Atual
A Escola
oferece Ensino Fundamental do 1º ao 5ª
ano para 200 alunos, e está localizada dentro do perímetro urbano de
Santo Antônio do Potengi, recebe alunos oriundos das camadas pobres e em
vulnerabilidade social da comunidade rural e urbana.
Quanto as
Tendências de evolução ou mudanças, a escola pensando em melhorar cada vez mais
a qualidade de ensino-apredizagem passou a trabalhar com projetos. Visando
primeiramente mostrar ao aluno, não só a teoria mais também a prática, e com
isso ele se entrega cada vez mais ao conhecimento fica mais participativo e
perde a timidez e o medo dos colegas que estão ali apenas para ajudar, e em
segundo trabalhar a interdisciplinaridade dos conteúdos.
O que
resultou, nos últimos anos, em uma melhora no rendimento dos alunos, a taxa de
aprovação nas turmas de 4º ao 5º Ano do Ensino fundamental esta em crescimento;
o índice de reprovação esta decrescendo; a taxa de evasão vem diminuído;
observa-se interesse e motivação por partes da maioria dos educandos o que
refletiu no resultado do IDEB da escola, no qual a escola ultrapassou a meta de
2015, porém o problema com indisciplina
tem se mantido.
O quadro
de professores atualmente encontrar-se completo com 08 professores efetivos, já o quadro de pessoal
de apoio é insuficiente, pois falta porteiro e vigia.
Observa-se
que alguns educadores tem dificuldades para executar algumas atividades com os
alunos, o que é provocado pela indisciplina dos alunos e a falta de apoio
dos pais diante da indisciplina dos filhos, que é provocada pela liberação exagerada, falta de limites,
desestruturação familiar, problemas sociais e a má interpretação do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) refletindo-se em problemas na escola.
Durante o ano de 2016 a escola recebeu, em várias turmas, alunos com deficiências, porém não recebeu por parte da SEEC professores auxiliares para apoio a esses alunos, o que gerou dificuldades em sala de aula.
O planejamento das atividades escolares (Planejamento Pedagógico anual, bimestral e de aula) vem acontecendo, sendo executado e avaliado de forma participativa pela maioria dos educadores. Porém alguns professores apresentam dificuldades em realizar o planejamento e executa-lo a contento.
Durante o ano de 2016 a escola recebeu, em várias turmas, alunos com deficiências, porém não recebeu por parte da SEEC professores auxiliares para apoio a esses alunos, o que gerou dificuldades em sala de aula.
O planejamento das atividades escolares (Planejamento Pedagógico anual, bimestral e de aula) vem acontecendo, sendo executado e avaliado de forma participativa pela maioria dos educadores. Porém alguns professores apresentam dificuldades em realizar o planejamento e executa-lo a contento.
A
Participação dos pais e da comunidade na escola vem aumento, mas ainda é
considerada mínima, demonstrada
principalmente nas reuniões de pais e mestres e no acompanhamento dos deveres
de casa dos alunos, porém nos eventos desenvolvidos pela escola a participação
dos pais vem aumentando.
Em relação à estrutura física,
encontra-se em estado razoável de conservação, precisando de reparos no telhado; acaba de receber uma pintura. Dispõe
de 04 salas de aula, 01 pátio coberto, 01 cozinha, 01 sala administrativa onde
funciona a Direção e Secretaria, 02 banheiros
e 01 sala de apoio que funciona
como: sala do Mais Educação, sala dos professores e arquivo.
A Escola
precisa de Salas em condições adequada e exclusiva para ser usada como sala de Apoio Educacional do Mais Educação, sala
dos Professores e sala de Arquivo.
É
necessários ainda, constantes cuidados e atenção em todas as salas e espaços de
circulação da escola para mantê-la em boas condições de limpeza, fazendo manutenção periódicas das
instalações elétricas, hidráulicas de
equipamentos (ar condicionados, ventiladores).
Também
foi verificado que os equipamentos de informática que a escola dispõe
atualmente não são suficientes, o que vem dificultando o desenvolvimento dos
trabalhos digitais dos serviços da Secretaria e Supervisão Escolar (Diários
Eletrônicos, censo escolar).
3.2 Definição de prioridades
A análise do diagnóstico da realidade nos
permitiu o levantamento de alguns problemas que precisam ser resolvido, definimos
prioridades como: Falta
de planejamento pedagógico de alguns professores; Indisciplina dos alunos; Falta de Integração Escola-Família;
Necessidade de Aquisição de Equipamentos de informática; Reparos no telhado da escola; Salas adequadas e exclusivas
para o Mais Educação, para o Arquivo e para os professores; falta de professores auxiliares para alunos com deficiências, de porteiro e
vigilante.
3.3 Estratégias de
ação / escolhas de soluções
Neste momento, todos os segmentos da
comunidade escolar baseado nos resultados da análise mostrada através do
diagnóstico da escola identificam os pontos fortes e fracos; as oportunidades e
ameaças; as potencialidades do seu quadro de pessoal; de sua infra-estrutura
física; e dos serviços de apoio e dos recursos financeiro; além dos resultados
do ensino-aprendizagem e da organização curricular.
Este momento
caracterizou-se pela tomada de decisão negociada, pactuada, visando eleger
prioridades para criar alternativas, operacionalização para enfrentar os
problemas detectados, considerando os objetivos a serem alcançados, com
sucesso. As estratégias de operacionalização foram pautada na identificação das
prioridades observando-se as ações que tenham relevância.
Problemas detectados
|
Metas
|
Ações para o alcance das metas
|
Indisciplina dos alunos
|
Diminuir a Indisciplina
dos alunos e melhorar o processo de aprendizagem dos alunos
|
Reuniões com
Pais e Professores;
Contato com
os responsáveis pelo aluno
indisciplinado;
Estabelecer
contato efetivo e pedagógico com o aluno e sua família visando a melhora no comportamento e
respeito as regras;
Encaminhamento
para tratamento clínico em geral;
Denunciar casos
de violência aos pais, ao Conselho Escolar e dependendo do caso encaminhar ao
conselho tutelar.
|
Falta de
Planejamento de alguns Educadores
|
Realizar formação continuada; apresentar
a importância do planejamento para a ação pedagógica; motivar os professores
a realizar o planejamento,
.
|
Reuniões Pedagógicas motivadoras com
Palestras que auxiliem o professor na sua prática diária;
Dinâmicas de
valorização do Profissional;
Divulgação dos méritos alcançados;
Estimular o gosto pelo estudo;
Organizar o
acervo bibliográfico;
Rever práticas
pedagógicas do Ensino Adaptações curriculares;
Disponibilizar
recursos de metodologia inovadora: Vídeos;
DVDs; Músicas;
Desenvolver
Projetos Interdisciplinares: Dança; Teatro; Poesia.
|
Falta de
Professores auxiliares para alunos com deficiências
|
Melhorar o processo de aprendizagem dos
alunos e o trabalho pedagógico em sala de aula.
|
Solicitar a
DIREC e acompanhar a solicitação.
Não receber
os alunos com deficiência na sala de aula que não tenha a auxiliar.
|
Falta
de Integração Escola-Família
|
Melhorar a Integração Escola-Família
|
Realizar oficinas/fóruns/ reunião com
os pais na escola com abordagens que possam orientar e integrar às famílias a
escola, com o objetivo de discutir as necessidades da instituição, do aluno e
da contribuição da família no processo.
|
Falta de Equipamentos e mobiliários
|
Adquirir computadores, impressoras, notebooks, lixeiras p/reciclagem, material de arte, armários novos para
cozinha, sirene nova.
|
Solicitar a
DIREC e acompanhar a solicitação;
Comprar com
os recursos da escola.
|
Estrutura Física inadequada
|
-Realizar reparos no esgoto e no telhado da escola;
-Realizar adaptação para pessoas com
deficiências.
-Construir salas adequadas e exclusivas para o Mais Educação, para o Arquivo e para os professores; |
Solicitar a
DIREC e acompanhar a solicitação.
|
Falta de
porteiro e vigilante
|
-Garantir mais segurança a toda
comunidade Escolar
|
Solicitar a
DIREC e acompanhar a solicitação.
|
II – CONCEPÇÃO POLÍTICA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
APRESENTAÇÃO
Esta é a segunda parte do documento – A Concepção Política Pedagógica
da Escola Estadual Professor Bevenuto Filho - que foi construído de forma
participativa, procurando integrar toda comunidade escolar como agente ativo do
processo. A Escola optou pela construção participativa de seu Projeto
Político-Pedagógico, por reconhecer a importância de buscar o comprometimento
da comunidade escolar no planejamento, execução e avaliação das ações a serem
realizadas.
Não podemos esquecer que a escola
vive hoje um momento de mudanças significativas: o ensino passa por
reformulações em virtude das reformas propostas pelo Ministério da Educação.
Fazem-se necessárias mudanças para nos adequarmos aos novos paradigmas, que nos
apresentam um mercado de trabalho muito mais competitivo e dinâmico, devido às
rápidas mudanças ocasionadas pelos avanços da ciência, da tecnologia e da
informação.
Desta forma a escola precisa ser
dinâmica, flexível e atraente. Precisa estar preparada para formar cidadãos
criativos e críticos e que estejam dispostos a assumir desafios.
Nesta perspectiva a
escola precisa construir um Projeto Político Pedagógico coerente com sua
realidade que defina suas linhas gerais, seus os anseios, suas concepções, sua
visão de futuro, sua missão, seus objetivos, bem como as diretrizes propostas
para a Escola, as ações programadas, e
os esforços que deverão ser empreendidos para que o programado seja
concretizado, para que efetivamente consigamos gerar as mudanças necessárias
para tornar a escola moderna, atraente e de qualidade – um agente de
transformação e reflexão.
O projeto
político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um
sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo
projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar
intimamente articulado ao compromisso sócio - político e com os interesses
reais e coletivos da população majoritária. (Veiga, 1995).
A Escola Estadual
Professor Bevenuto Filho, tem-se preocupado em buscar a concretização deste
projeto. As ações aqui estabelecidas serão desenvolvidas, sendo constantemente
avaliadas e, sempre que necessário, modificada. Acreditamos que essa
flexibilidade abrirá espaços não somente para a atualização de dados, mas a
adequação ao momento vivenciado pela escola. Cabe a toda comunidade
escolar viabilizar as aspirações e anseios descritos neste projeto.
1 CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E VALORES ÉTICOS, MORAIS, CULTURAIS
E SOCIAIS.
1.1 CONCEPÇÕES:
a) De Sociedade
A sociedade brasileira em
processo de conscientização de sua realidade tende a se voltar para a
construção de um projeto de desenvolvimento que atenda às reais necessidades da
população. No momento, nossa sociedade manifesta profundas desigualdades que geram problemas de
violência urbana, escassez de moradia e dificuldades de acesso à saúde e à
educação. Para a construção deste projeto de desenvolvimento a sociedade
moderna exige habilidade para refletir, aprender, trabalhar e decidir em
conjunto.
b) De Cidadão
O cidadão é indivíduo que tem consciência de seus direitos e
deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo o que
acontece, seja no meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo.
Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um
cidadão com um sentimento ético, forte e consciente da cidadania não deixa
passar nada, não abre mão desse poder de participação. (C. Rodrigues e
Hebert de Souza)
c) De Educação
A
democratização da educação tem sido uma exigência cada vez maior, no sentido de
que ocupa mais espaço na vida das pessoas, ajudando e dando sentido ao agir
humano na dinâmica social. A educação está em plena mutação: a noção de
qualificação no sentido tradicional é substituída pela noção de competência
evolutiva capacidade de antevisão. Além
disso, multiplicam-se as possibilidades de aprendizado em todos os domínios e
em novos campos de atuação fora da instituição educacional.
d) De Escola
A escola
como um pólo
irradiador de cultura
baseia-se em princípios
de construção de uma cidadania desencadeadora
de valores que operacionaliza através de
projetos socializantes, promovendo desafios para efetiva participação e
engajamento de todos envolvidos
com o processo
de aprendizagem para
seu fim único,
a valorização pessoal e humana.
e) De Aluno
O aluno
atual com uma gama de dados de informações é questionador, não aceita
manipulação de ideias. Às vezes, desmotiva-se pela lentidão com que se
processam as mudanças em educação enquanto em outras áreas as transformações
são mais rápidas. O contexto
contemporâneo exige do aluno e da sociedade uma adaptação aos recursos que a
tecnologia oferece. A expectativa da mudança está na relação direta do
desenvolvimento do aprender a aprender, resignificando projetos de vida através
de uma nova ótica. O aluno contemporâneo, inserido num contexto de múltiplas e
constantes mudanças, deve ser construtor do seu conhecimento.
1.2 Princípios Norteadores da Ação Pedagógica
Considerando as
demandas da sociedade contemporânea e os
dispositivos legais, a escola tem como
Princípios:
Igualdade de
condições para acesso e permanência na escola;
Qualidade, garantia
de condições condignas de educação para todos os que ingressam na escola, para
que possam nela permanecer estudando e aprendendo com sucesso;
Liberdade para
aprender, ensinar pesquisar e participar.
1.3 Valores
Por
meio do conjunto de valores que destacamos como prioridade, expressamos nossas
convicções e crenças em relação à vida, ao ser humano e às formas de ser e
conviver. Entendemos que todos os valores que dignificam o homem e favorecem
sua convivência, realização pessoal e profissional merecem nossa atenção. Assim
sendo, os nossos valores principais
são:
·
Relações éticas e solidárias: Nesta opção, incluímos todos os
nossos projetos formativos, bem como os princípios de convivência que
consideramos eficazes na formação dos profissionais do ensino e, assim, de
nossos alunos.
·
Aprendizado cooperativo e qualificado:
Sabemos que a
capacidade de interagir em grupo e saber produzir em conjunto é uma habilidade
que será cada vez mais exigida nos diversos segmentos da sociedade. Logo,
entendemos este valor como altamente relevante dentro de nossa organização.
·
Visão integral do ser humano: As teorias educacionais, bem como as
religiosas, sempre tiveram a tendência de considerar apenas partes ou dimensões
do ser humano. Assim, a visão era a seguinte: à escola cabe desenvolver a
cognição, a inteligência, esquecendo o emocional; a religião ocupa-se com os
investimentos para salvar a alma, ou seja, o espírito em oposição ao corpo.
Nossa crença é que não podemos ver o indivíduo apenas a partir de uma dimensão,
dividida e incompleta. O ser humano só é pessoa na totalidade e integridade de
todas as suas dimensões. Ao colocarmos, como valor, a visão integral do ser
humano, estamos definindo que vamos integrar, no currículo e nos projetos
formativos, temas que possibilitem, aos educadores, atender a todas as
necessidades do ser como pessoa. Só um ser humano integral e harmoniosamente
equilibrado poder-se-á desenvolver plenamente.
2 VISÃO DE FUTURO
Ao definir a Visão, a
escola fez a sua grande opção estratégica,
que deve ser uma espécie de iluminação para fazer outras escolhas. A escola está, pois, bem ciente do conteúdo da sua
Visão:
É a de ser uma
escola de qualidade, reconhecido pela sociedade e que se torne uma boa opção entre pais, alunos e
profissionais da educação que buscam a realização pessoal e social.
Tendo presente
que a Visão é como um sonho que deve ser concretizado por todos.
3 MISSÃO
A escola situa sua Missão como forma de concretizar a Visão, definindo
que:
“A Missão da escola consiste em oportunizar a construção
do conhecimento, visando como resultado final, cidadãos críticos, preparados
para o exercício da cidadania e para alcançando sucesso no prosseguimento dos
estudos”.
4 OBJETIVOS GERAIS E EPECÍFICOS DA ESCOLA
4.1 Objetivos Gerais
O objetivo principal da escola é
o de promover o desenvolvimento integral do ser humano, contribuindo para o
desenvolvimento de suas múltiplas potencialidades, para a sua auto-realização,
preparação para o mundo, exercício consciente da cidadania e prosseguimento de
estudos, observando as determinações da lei nº 9394 de 23/12/1996 e demais
disposições legais. A escola tem o objetivo de ministrar a educação básica, na
etapas do Ensino Fundamental I, Obedecendo ao processo de autorização e à
legalização de ensino. O objetivo da educação é ser ministrada, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa e ao seu preparo para o exercício da cidadania,
através:
a) da compreensão dos direitos e deveres
individuais e coletivos, do cidadão, do Estado, da família e dos grupos que
compõem, a comunidade;
b) do desenvolvimento integral do
indivíduo e de sua participação na obra do bem comum;
c) da condenação a qualquer tratamento
desigual por convicção filosófica, religiosa, de raça ou nacionalidade;
d) da formação comum indispensável para
o exercício da cidadania e dos meios para o progresso em estudos posteriores.
4.2 Objetivos Específicos
São
objetivos específicos do Ensino Fundamental:
a)
o
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
b)
a
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
c)
o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento
e habilidades e a formação de atitudes e valores;
d)
o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
5 ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
A escola, de forma geral,
dispõe de dois tipos básicos de estruturas de organização: administrativa
e pedagógica.
A Administrativa assegura, praticamente, a locação e a gestão de
recursos humanos, físicos e financeiros. Fazem parte, ainda, das estruturas
administrativas todos os elementos que têm uma forma material como, por
exemplo, a arquitetura do edifício escolar e a maneira como ele se apresenta do
ponto de vista de sua imagem: equipamentos e materiais didáticos, mobiliário,
distribuição das dependências escolares e espaços livres, cores, limpeza e
saneamento básico (água, esgoto, lixo e energia elétrica). E tem como
objetivo, liderar e coordenar todos os processos existentes com visão de futuro
e de desenvolvimento estratégico. Assim sendo, torna-se necessário criar ambiente
que favoreça a motivação de todas as pessoas no sentido de participarem do
processo e atuarem para que se possa chegar aos resultados estabelecidos.
A pedagógica, que,
teoricamente, determinam a ação administrativas, “organizam as funções
educativas para que a escola atinja de forma eficiente e eficaz as suas
finalidades” (Alves 1992, p. 21). As estruturas pedagógicas referem-se,
fundamentalmente, às interações políticas, às questões de ensino-aprendizagem e
às de currículo. Nas estruturas pedagógicas incluem-se todos os setores
necessários ao desenvolvimento do trabalho pedagógico. A escola
desenvolve a prática de gestão pedagógica que tem por finalidade atender às
necessidades individuais, tendo, como foco, o todo da organização.
O dinamismo do processo
de gestão administrativa e pedagógica acontece de forma democrática, a gestão
administrativa por intermédio da liderança e da assessoria dos Diretores, a
pedagógica por intermédio da assessoria
do coordenador pedagógico, ambos acompanham
toda equipe, as quais desenvolvem suas funções por meio do processo de
desdobramento das diretrizes. As grandes decisões são tomadas em conjunto e a
sua operacionalização acontece com o acompanhamento de todos que fazem a gestão
pedagógica e administrativa.
5.1 ASPECTOS
ORGANIZACIONAIS
Toda equipe desenvolve suas funções de acordo com as
diretrizes contidas no Regimento Escolar e o crescimento das equipes de trabalho
está relacionado à capacidade de cada um de compreender as responsabilidades de
sua função e desempenhá-la adequadamente.
Podemos entender que não é suficiente as pessoas saberem o
que devem fazer: é preciso que saibam também a razão de o estarem fazendo.
Devem ser capazes de enxergar a correlação entre as responsabilidades de suas
funções e as metas e objetivos da escola. Assim sendo, na escola, as grandes decisões são tomadas nos
diferentes níveis, de forma participativa e por consenso dos participantes.
O poder delegado a Diretora só será reconhecido pelos demais
segmentos na medida em que, o conhecimento e a competência no exercício da
função e os resultados esperados forem atingidos. O poder não está localizado
somente no cargo ou na função, mas na capacidade de concretizar o que foi
assumido.
A escola acredita no potencial de
todos os seus profissionais e, por isso, aposta no desenvolvimento e
crescimento, por meio do “poder da responsabilidade” pessoal e coletiva.
5.2 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
Tendo
definida a sua estrutura de funcionamento e consciente da necessidade de implementar processo de gestão, a escola
fez sua opção pelos princípios da Gestão democrática, ao estabelecer o
planejamento da Gestão de forma participativa. A gestão democrática é a
ampliação da presença da escola em sua comunidade, de modo que possa intervir
para a melhoria da realidade social, econômica e cultural da região, levando todos os envolvidos a discutir,
deliberar, planejar, solucionar problemas, acompanhar, executar e avaliar o
conjunto das ações voltada ao desenvolvimento da escola. Pois se a “reflexão
a respeito da escola for realizada de forma participativa por todas as pessoas
envolvidas, certamente possibilitará a construção de um projeto de escola
consistente e provável ( VEIGA, 1995, p. 45 )” .
O cargo
de gestor escolar, segundo Gabriel
Chalita (2004), trata-se de um cargo de liderança: sob sua responsabilidade
atuam professores, alunos, coordenadores pedagógicos, técnicos educacionais,
orientadores, funcionários em geral, famílias, membros de outras sociedades
organizadas que se relacionam com as escolas. Como gestor, seu dever é atuar
como um líder democrático que consiga fazer com que cada pessoa sob sua
responsabilidade possa dar o melhor de si. Além disso, deve intervir para que o
professor se sinta motivado, para que o aluno se sinta feliz, para que o espaço
de convivência seja agradável.
5.3 ASPECTOS FINANCEIROS
Na escola, a
Administração Financeira é à parte da Gestão Administrativa que se dedica a administrar
os recursos da escola, sua aplicação conforme previsto em lei. Refere-se,
também, ao controle e à previsão orçamentária para o desenvolvimento dos
projetos da escola. Os dois principais objetivos da Administração Financeira da
escola são
os seguintes:
- proporcionar condições para que
haja estabilidade financeira na Escola,
de modo a produzir resultados positivos que permitam o crescimento da
instituição;
- executar as políticas orçamentárias
atendendo às diretrizes determinada pela lei vigente.
A Administração
Financeira é exercida pela Escola, por intermédio da Direção e dos conselhos.
Os objetivos e metas a serem alcançados são definidos com base nas diretrizes.
A gestão administrativa
financeira utiliza, como ferramenta de gestão, alguns instrumentos de
informação, análise e planejamento:
·
Plano
orçamentário para definir os investimentos prioritários e compatibilizar receitas e despesas;
·
Relatório
de prestação de contas através de livro caixa para gerenciar as informações que
permite acompanhar, no dia-a-dia, a movimentação das despesas em relação à
receita.
6 PROPOSTA CURRICULAR
O Projeto Político-Pedagógico da escola é o referencial básico para todos os profissionais que desempenham
suas funções, independentemente da área de atuação. Todos precisam debruçar-se
sobre o que está sendo proposto e, assim, encontrar os meios adequados para
concretizá-lo mediante seu desempenho concreto. Entretanto, o processo
principal da Instituição é o ensino e a aprendizagem. É a partir deste núcleo
central que podemos identificar os resultados básicos da proposta educacional
da escola.
Para garantir a implementação do Projeto Político-Pedagógico
no processo principal – que é o ensino e a aprendizagem – foi concebido a
Proposta Curricular por Disciplinas. Assim, todos os professores do Ensino
Fundamental do 1º ao 5º ano constroem seu planejamento por
série, contemplando os princípios da interdisciplinaridade e transversalidade adequados para cada
faixa etária, buscando um processo de continuidade de uma série para a outra,
valorizando mais os conteúdos considerados básicos para a promoção do aluno ao
nível seguinte.
A construção da Proposta
Curricular por Disciplinas é importante para o processo de ensino, mas não
deixa de ser espaço de autonomia para o professor, pois ele tem liberdade para
criar e construir a sua ferramenta básica de trabalho, seguindo os Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e o Projeto
Político-Pedagógico da escola.
6.1 Fundamentos do processo de ensino-aprendizagem
O Conhecimento é o
elemento básico a ser trabalhado na educação, por ser o centro norteador da
nossa prática pedagógica. Está vinculado à ética, às atitudes e aos valores que
atendem ao compromisso filosófico da escola, isto é: à formação do ser e do conviver – aspectos que nos humanizam e que dão significado ao
conhecimento científico.
Afinal, o que é
conhecimento? Como se constrói? Como as pessoas dele se apropriam?
Do ponto de vista
dialético, existe toda uma complexidade entre o que se ensina e o que é aprendido; investigar esta relação significa a busca
de uma explicação que permita respostas a estes questionamentos que se têm centrado, atualmente, para a maioria dos teóricos
da educação, na Perspectiva Construtivista.
Dentro da
Perspectiva Construtivista, o conhecimento constitui-se de forma singular em cada indivíduo: “Cada pessoa pensa de um jeito, porém existem
características que são comuns a todos os jeitos de pensar”.(Piaget)
Conforme Piaget –
biólogo, psicólogo, filósofo e fundador da epistemologia genética, ciência que
estuda o conhecimento segundo sua origem e posterior desenvolvimento –, o
conhecimento acontece quando o sujeito interage com o objeto do conhecimento,
que poderá ser do meio físico ou social.
O novo conhecimento
implica a assimilação das vivências ocorridas no processo de interação. Essa
assimilação provoca conflitos cognitivos, pois traz, consigo, algo novo.
Quando provocado o
conflito, ocorre o desequilíbrio, isto é, novas representações são feitas
mediante algo novo que foi assimilado, processo conhecido como “acomodação”.
“ É este movimento, esta ação que refaz o
equilíbrio perdido, porém o refaz em outro nível, criando algo novo no sujeito.
Este algo novo fará que as próximas assimilações sejam diferentes das
anteriores, sejam melhores: o novo equilíbrio é mais consistente que o
anterior. O sujeito constrói – daí o construtivismo”.(Becker)
Sendo assim, não se pode
esquecer da história do conhecimento já percorrida pelo sujeito, nem a
importância do meio social.
Na enorme complexidade da
teoria piagetiana, não existe um real absolutamente verdadeiro; o que existem
são realidades interpretáveis e, na tentativa de interpretá-las, usamos e
transformamos nossos esquemas cognitivos ao mesmo tempo em que transformamos a
realidade. De acordo com Piaget, “as transformações possuem a chave do saber”.
Outros autores têm contribuído no que se refere à
importância da construção do conhecimento.
Vygostsky e seus
colaboradores destacam a linguagem, em suas relações com o pensamento, como
meio principal de transmissão cultural. Afirma que o desenvolvimento nada mais
é do que a apropriação ativa do conhecimento disponível na sociedade em que o sujeito nasceu. É
preciso que o sujeito aprenda e integre, à sua maneira de pensar, o
conhecimento da sua cultura.
Um conceito de Vygostsky
muito importante na orientação da prática pedagógica é a Zona de Desenvolvimento Potencial ou Proximal,
a região compreendida entre aquilo que uma pessoa já sabe e aquilo que ela pode
vir, a saber, em boa situação de aprendizagem.
Finalmente – tendo como
base os referenciais citados – as ideias e metodologias de alfabetização
concretizam-se a partir da Psicogênese
da Língua Escrita, trabalho de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.
Neste pensamento, as autoras destacam a interação entre as crianças e a língua
escrita socialmente construída pelos homens ao longo de sua história.
Com base nestes
pressupostos, a escola fez sua opção por uma educação centrada na construção do
conhecimento, sustentada por eixos de significação, reflexão, autonomia,
organização, conhecimento prévio, interação e apresentação do aprender a aprender como método de
ensino.
O aprender a aprender afasta-se do “armazenamento” de conhecimento
copiado, decorado, com infinitas aulas teóricas, execução de provas, reprodução
imitativa do saber e privilegia a atitude de questionamento construtivo,
teórico e prático, em que o conhecimento atualizado é modo de ver a realidade
e, sobretudo, base para nela intervir. É preciso construir a didática do aprender a aprender em um contexto de
investigação, problematização e pesquisa.
Para sedimentar a atitude
do aprender a aprender, trabalhamos
com o currículo integral e abrangente que caracteriza a Proposta Pedagógica da
escola.
6.2 O papel do professor e do aluno
e a inter-relação
O êxito no processo de
ensino e de aprendizagem é o resultado de diversos fatores que, articulados e
integrados entre si, resultam na construção de aprendizagens significativas. No
centro de todos estes fatores, está a relação professor-aluno, que, no
dia-a-dia da sala de aula, escrevem, juntos, a história da educação de suas
escolas. Assim sendo, entendemos ser importante
definir, de forma clara e precisa, a função dos principais envolvidos no
processo e suas inter-relações na escola.
No processo de ensino, o
professor tem a função de organizar as interações do aluno com o meio e
problematizar situações que o levem a construir o seu conhecimento sobre o tema
que está sendo abordado. Ele deve sempre levar em conta que aprendizagem
significativa é aquela em que o aluno utiliza o conjunto das ideias que possui,
ou seja, o que ele já sabe, relacionando-as e produzindo novos conhecimentos, o
que gera novos significados. Portanto, as contribuições dos alunos devem ser
valorizadas, respeitadas e estimuladas pelo professor, para que, a partir daí,
possa efetivar-se a aprendizagem.
O
professor é, antes de tudo, um educador. E para exercer com eficiência esta
função, é preciso que ele esteja intimamente comprometido com o processo, visto
que a formação acontece na vivência e na inter-relação das partes envolvidas. O
professor é, para o aluno, um parâmetro de identificação, uma espécie de
modelo, tanto na dimensão humana e pessoal como na forma de estudar, pesquisar
e, assim, vivenciar experiências significativas de aprendizagem. Assim, o aluno
vai construindo a sua personalidade, sendo que esta recebe grande influência da
relação estabelecida com o professor.
No processo de
aprendizagem, o aluno tem a função de ser o construtor do seu conhecimento. É
preciso que ele utilize suas experiências espontâneas e, a partir delas, seja
capaz de reelaborar seus conhecimentos prévios, o que resultará em novas ações.
Isto favorece a construção de novos conhecimentos.
O
aluno vai assumindo a responsabilidade de querer aprender sempre mais,
tornando-se sujeito autônomo, crítico, participativo e que, acima de tudo,
possua espírito empreendedor, gerenciando o próprio conhecimento. Será, assim,
um cooperador, estimulando, motivando-se e contribuindo para o bom
inter-relacionamento do grupo. É muito importante o seu esforço em ser
criativo, apontando novas ideias e sugestões para o aprendizado diário, bem
como para a sua vida pessoal.
No
processo de ensino e de aprendizagem, é preciso que a inter-relação
professor-aluno seja sadia, equilibrada, afetiva e profissional para que os
objetivos educacionais sejam alcançados. O professor não poderá exercer com
êxito a sua função sem a interação adequada do aluno, e vice-versa. O modelo de
relação entre professor e aluno proposta pela escola é de parceria, no qual o
aluno esteja plenamente comprometido com o sucesso do professor, e o professor
empenhado e comprometido com o êxito do aluno. Nesta relação, as duas partes
envolvidas ajudam-se mutuamente para superar os entraves e as dificuldades.
Neste processo, as normas
disciplinares são importantes, tanto para o aluno quanto para o professor. É
necessário que o aluno aprenda a conviver com limites. O professor, por sua
vez, deve aprender, sempre mais, como educar as novas gerações, com parâmetros
novos e que, ao mesmo tempo, sejam motivadores, formativos e inovadores.
7 PROPOSTA DE FORMAÇÃO
CONTINUADA
“... formação continuada que deve fazer
parte da rotina institucional e não pode ocorrer de forma esporádica. Hora e
lugar especialmente destinado à formação devem possibilitar o encontro entre os
professores para a troca de ideias sobre a prática, para supervisão, estudos
sobre os mais diversos temas pertinentes ao trabalho, organização e planejamento
da rotina, do tempo e atividades e outras questões relativas ao projeto
educativo. A instituição deve proporcionar condições para que todos os
profissionais participem de momentos de formação de naturezas diversas como
reuniões, palestras, visitas, atualizações por meio de filmes, vídeos etc”.
(Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil. Volume 1, p67-68. )
A escola tem buscado
inspirações em diversos autores, que possibilitam fundamentar as práticas de
formação continuada. Entre outros, citamos Peter Cinde, com a Teoria da
Organização de Aprendizagem. Nesta teoria, temos a proposta do desenvolvimento
integral de todas as pessoas da Instituição. Seguindo esta iluminação, pautamos
o processo de formação continuada de nossos profissionais. Entretanto, é
Gustavo Boog que nos explicita em que consistem as novas competências nos
atuais mercados de trabalho. Segundo este autor, competência não é algo
adquirido com um diploma universitário, ou, mesmo, por um cargo ou uma função.
Novas competências são as habilidades para usar adequadamente o conhecimento,
no momento certo e estrategicamente correto. Uma das grandes necessidades de
hoje é trabalhar em equipe, saber chegar a consensos coletivos, bem como
aprender em grupos. Quem nos apresenta uma teoria que nos ajuda a entender e
estruturar o desenvolvimento em equipe é a psicóloga e escritora Fella
Moscovici, cujo trabalho está voltado para os diversos estágios do
desenvolvimento da pessoa, em nível individual, grupal e na Organização.
A formação continuada tem
por finalidade básica fazer que todo e qualquer trabalho seja realizado por
profissionais qualificados e de acordo com a função. É necessário, também que
se esteja disponível para assumir o processo de formação continuada e, assim,
desenvolver, permanentemente, novas habilidades e novas competências.
7.1 A
formação continuada da Diretoria
A figura da diretora que, para ser eficiente no
processo de gerenciamento, precisa ter conhecimentos e habilidades para
utilizar as ferramentas que lhe permitam fazer as comparações e as análises dos
objetivos e metas estabelecidas em relação aos resultados alcançados. Assim
sendo, Diretor é aquele profissional que tem, como principal função, liderar,
coordenar e assessorar com a finalidade de concretizar as metas da sua
organização de ensino.
7.2
A formação
continuada dos professores
Deve
ser admitida sob dois aspectos. Como primeiro aspecto, temos o constante
aprimoramento teórico e como segundo aspecto a reflexão da prática pedagógica.
Neste trabalho entre o refletir e o estudar, os professores vão colocando sua
fala, expressando-se, elaborando sua teoria e tornando sua formação um
continuar constante. Faz parte ainda da formação continuada a participação
destes em congressos, seminários, palestras etc., promovidos ou proporcionados
pela Instituição ou por outras entidades. Os professores devem estar sempre
prontos para atender, ter uma capacidade de inter-relacionamento pessoal e
social junto às famílias, alunos e comunidade escolar como um todo. É através
do professor, que o Projeto Pedagógico acontece.
7.3
A formação continuada dos funcionários
A
Escola será o que todos esperam dela, quando todos os seus funcionários
estiverem abertos para construir a escola que desejamos. Mas, os funcionários
também são frutos de uma educação do passado que os ensinou a serem como são.
Portanto, o processo de mudança para novas competências exige que a Instituição
de Ensino ofereça as devidas oportunidades para que o novo seja aprendido pelos
seus funcionários. Faz-se necessário ter consistência teórica que ilumine o
processo como um todo, para que as etapas do desenvolvimento possam ser
cumpridas e todos tenham oportunidade de mudar.
Assim, a escola envolve
todos os seus profissionais no processo de desenvolvimento e revisão das suas
práticas de atuação, tendo, como estratégias de ação, os seguintes
procedimentos:
–
Organizar
os diversos segmentos em equipes de desenvolvimento e de trabalho;
–
Oportunizar
programas específicos para o desenvolvimento de equipes, com profissionais
especializados no assunto;
–
Realizar
as semanas pedagógicas, quando todos têm oportunidade de exercitar-se na
prática do aprender a aprender, e para rever o ensinar e o aprender; e
–
Realimentar,
ao longo do ano letivo, o processo de aprendizagem para o desenvolvimento, por
meio de participação em seminários, oficinas, palestras e estudos, realizados
tanto na escola como fora da Instituição.
8 PROPOSTA DE TRABALHO DE MELHORIA DA
QUALIDADE DE ENSINO-APRENDIZAGEM
8.1 De reuniões de
planejamento
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
-
Revisar o
Projeto Político Pedagógico da escola.
|
Realizar reuniões motivadoras com toda comunidade
escolar para revisar o PPP.
|
Equipe Pedagógica
|
Bienal
|
-
Revisar o
Regimento Interno da escola.
|
Realizar reuniões participativa, procurando envolver
todos os segmentos da escola para revisar o Regimento.,
|
Equipe Pedagógica
|
Bienal
|
-
Revisar o Plano
Curricular da escola.
|
Realizar reuniões participativa com toda Equipe pedagógica da escola para revisar o Plano Curricular
da escola.
|
Equipe Pedagógica
|
Bienal
|
-
Elaborar o
Plano de Gestão da Escola
|
Realizar reunião com toda comunidade escolar para
elaborar um Plano de Gestão que contemple os aos anseios da comunidade
escolar.
|
Equipe Pedagógica
|
Bienal
|
-
Supervisionar a
realização do planejamento Pedagógico anual.
|
Realizar reunião com os professores para elaboração
do planejamento Pedagógico anual
|
Equipe Pedagógica
|
Anual
|
-
Supervisionar a
realização do planejamento pedagógico bimestral
|
Realizar reunião com os professores para elaboração
do planejamento Pedagógico Bimestral
|
Equipe Pedagógica
|
Bimestral
|
8.2 De apoio
pedagógico ao aluno e ao professor
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
-
Oportunizar e
incentivar a participação dos professores em seminários e cursos que visem o
seu aperfeiçoamento
|
Promover a participação dos professores em
seminários e cursos, visando sua qualificação profissional
|
Equipe Pedagógica
|
Semestral
|
Aulas de reforço.
|
Oferecer aulas de
reforço para os alunos com dificuldades em qualquer matéria ou série, no
turno contrário ao que o aluno estuda.
|
Equipe Pedagógica
|
Diariamente
|
8.3 De produção de
materiais didáticos
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
-
Receber os
pedidos de material e providenciar sua aquisição
|
-
Solicitar, o
material didático em estoque no almoxarifado e providenciar a aquisição
quando estiver faltando.
|
Equipe Pedagógica
|
Durante o período letivo
|
-
Incentivar a
produção de material didático.
|
- Incentivar a produção de material didático,
utilizando
material reciclado.
|
Equipe Pedagógica
|
Durante o período letivo
|
8.4 De lazer e
formação sócio-educativa
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
-
Realizar
atividades para conscientização do papel social.
|
-
Realizar palestras
sobre Sexualidade, Drogas, DST, gravidez na adolescência, etc.
|
Comunidade Escolar.
|
Durante o período letivo.
|
-
Realizar
atividades que proporcione o lazer.
|
-
Realizar
passeios culturais, excursões e festas.
-
Promover
gincana, feiras, eventos, comemorações, atividades desportivas e culturais
|
Comunidade Escolar.
|
Durante o período letivo.
|
9 PROPOSTA DE TRABALHO DE AÇÃO SOCIAL
DA ESCOLA
9.1 Com os pais de
alunos
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
-
Promover a
integração família-escola.
|
-
Organizar
eventos e reuniões periódicas com a Direção e professores para acompanhar o
desenvolvimento de seus filhos.
|
Comunidade Escolar.
|
Durante todo o período letivo.
|
9.2 Com a comunidade
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE
REALIZAÇÃO
|
-
Realizar
atividades para conscientização da comunidade
|
-
Realizar
palestras sobre Sexualidade, Drogas, DST, gravidez na adolescência, Segurança
do Trabalho, Orientação Profissional, Mercado de Trabalho, paternidade
responsável, etc..
|
Comunidade Escolar.
|
Durante o período letivo.
|
-
Qualificar a
representação da Escola nos eventos esportivos e culturais da comunidade.
|
-
Incentivar e
apoiar a participação e iniciativa em projetos de iniciativa cultural,
científica e esportiva.
|
Comunidade Escolar.
|
Durante o ano letivo.
|
9.3 Com outras escolas
ou com instituições parceiras
POLÍTICAS
|
ESTRATÉGIAS
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
|
- Interagir com outras instituições
de ensino e outras organizações na busca de realimentação do processo
ensino-aprendizagem.
|
- Planejar, organizar e/ou executar
supervisões de encontros, palestras, cursos, visitas de estudos, visitas a
feiras de ciências de outras escolas para alunos e professores.
|
Equipe Pedagógica
|
Durante todo ano.
|
REFERÊNCIAS
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professor: O Cotidiano da Escola. 2a ed., Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 1994.
BOOG, Gustavo. O desafio da
competência. São Paulo: Ed. Best Seller, 1991.
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20 de dezembro de 1996. Brasília: Diário Oficial da União, 1996.
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Volumes 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC
– SEF, 1998.
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Referencial Curricular Nacional para a
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Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Departamento de Política da
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está no afeto. 13ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Gente, 2004.
COLL, César. Psicologia e Currículo:
uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo:
Ática, 1996.
DALMAS, A. Planejamento Participativo na escola: elaboração, acompanhamento e
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HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo:
Ática, 2000.
LIBÂNIO, J. C. Organização e
Gestão da Escola – Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001.
___ Adeus professor, adeus professora? : novas exigências educacionais e
profissão docente, 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escola: estudos e
proposições. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento de equipes. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1996.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina – arte , teoria e
prática da aprendizagem. São Paulo: Editora Best Seller, 1990.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização
e interdisciplinaridade. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1998.
VEIGA, I. P. Projeto Político Pedagógico da
Escola: Uma construção possível. 6ª ed. Campinas SP: Papiros,
1998.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.).
Didática: O ensino e suas relações. 6ª
ed. São Paulo: Papirus, 1996.
VEIGA, I. P. RESENDE. L. M. G. (org) Escola: Espaço do Projeto
político-pedagógico. 18ª ed Campinas, SP: Papiros, 2001.
Elaborado pela Coordenadora Verônica Maria Oliveira de Souza, discutido e revisado por
toda Equipe Pedagógica da Escola Estadual
Professor Bevenuto Filho.
Ana Heloísa Silva de Oliveira- Diretora
______________________________________
Ilder Cristian de Lima Varela – Vice-diretor
___________________________________
Verônica Maria Oliveira de Souza – Coordenadora
_____________________________
Adenilde Lima de Sá – Professora
__________________________________________
Adriana Souza de Andrade –
Professora______________________________________
Ana Lúcia Calixto dos Santos
______________________________________________
Anderson de Souza Silva- Professor
_________________________________________
Elma Ferreira da Silva– Professora ________________________________________
Hébia Sanimaria
Cunha– Professora ________________________________________
Josefa Barbosa- Professora – Professora
_____________________________________
Sandra Maria Oliveira Silva– Professora _____________________________________
Wadna Carla Fortunato da Souza– Professora__________________________________
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